quarta-feira, 15 de julho de 2015

Fórum Literário (Re)lendo a História



 Fórum Literário (Re)lendo a História

 

No dia 1 de julho de 2015, o Clube Europeu da Escola Profissional da Horta executou mais uma das suas iniciativas para dar voz ao lema do Ano Europeu do Desenvolvimento ‘ o nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro’. Como preparar o nosso futuro, passa grandemente por refletirmos sobre a nossa história, repercutir o bom que foi feito, aprender com os erros, considerou-se importante evocar a história da cidade da Horta como meio cosmopolita. Desta forma, e recorrendo à literatura, organizou-se um fórum literário denominado (Re)lendo a história, em que se fez a leitura do livro A Guerra não era ali de Yollanda Corcepius. 



A escolha deste livro relacionou-se com o lema, dado que se trata de uma narrativa de uma senhora imigrante que viveu a infância na nossa ilha durante a 2ª guerra mundial, altura em que o Faial desempenhava um papel fundamental nas comunicações telegráficas intercontinentais. Ingleses, alemães e americanos conseguiam, apesar do conflito internacional, viver em paz. Para tornar presente esta leitura, todos os participantes no fórum foram convidados a dar um passeio pela Horta, passando por alguns dos sítios referidos na narrativa.
É que a história volta a repetir-se… vivemos num mundo de muitas culturas e é fundamental conhecermos o passado para que se possa viver em harmonia na nossa sociedade.



A Coordenadora do Clube Europeu
Regina Pinto




Literary Forum (Re)Reading History

On June 1st  2015, The European Club of Horta professional School organised one of their several initiatives to give voice to the motto of the European Year for the Development ‘our world, our dignity, our future’. As preparing our future, implies greatly a reflection about our History, repeating the good things and learning with the bad, the members of the Club considered important to remind the History of Horta as a cosmopolitan city. In this way, and resorting to Literature, they organised a literary forum called (Re)Reading History, in which the book A Guerra não era Ali (The War was not there) by Yollanda Corcepius was read. The choice of this book is related to the motto, because it is a narrative written by an immigrant woman who lived her childhood in our island during the Second Sorld War, a time, in which, Faial island played an important role in the telegraphic intercontinental communications. English, Germans and Americans, despite the international conflict, found a way of living in peace. To make the reading more real, the participants in the forum were invited for a walking tour in the streets of Horta, going past some of the places mentioned in the narrative.
It’s that, history repeats itself… we live in a world of many cultures and it is imperative to know our past so that we can live in harmony in our society.
The coordinator of the European Club
Regina Pinto

À Conversa com…



À Conversa com…
No dia 29 de maio de 2015, a Escola Profissional da Horta recebeu estudantes de vários países da Europa que participaram num programa de intercâmbio com a Escola Profissional do Pico.

O Clube Europeu não quis deixar passar esta grande oportunidade de, na sua Escola, poder conversar e dar voz a jovens de países distantes. Daí que, e com o grande apoio do formando Wilson Silva, o Clube Europeu este à conversa com alguns desses alunos.

Duas das entrevistas foram transcritas e traduzidas e as outras são apresentadas em formato áudio.




Wilson- Olá! Como te chamas?
Beatrice- Olá! Chamo-me Bearice.
Wilson- Que idade tens?
Beatrice- 17 anos.
Wilson- De onde vens?
Beatrice- Sou da Roménia.
Wilson- O que estudas?
Beatrice- Estudo História e Geografia.
Wilson- Quais são as tuas expetativas para o future?
Beatrice- Bem, quero aprender línguas estrangeiras para trabalhar para empresas. Quero muito aprender mandarim porque acho que é uma língua muito difícil e que terá muita importância no futuro.
Wilson- E português?
Beatrice- Português é uma língua muito complicada para mim. Seria interessante ser capaz de um dia a poder aprender.
Wilson- E o que é que gostaste mais nos Açores?
Beatrice- Gostei de tudo. Adorei a comida e os lugares.
Wilson- E as paisagens?
Beatrice- Sim, tudo. É realmente muito, muito bonito.
Wilson- Quais são as princi+ais diferenças entre a tua escola e Portugal?
Beatrice- Oh, nós temos diferenças. Em primeiro lugar, quando olho pela janela, as paisagens são completamente diferentes. Aqui, vê-se o mar. Sim, é diferente. Nunca assisti a aulas, para ver como funciona, mas as próprias escolas são diferentes.
Wilson- Com descreves o teu país de uma forma breve?

Beatrice- O meu país é realmente um país muito bonito. Fica na Europa de leste. Temos montanhas, mar… nós de facto temos tudo o que se possa querer. É realmente maravilhoso. Temos imensos castelos e muitas outras coisas.
Wilson- Gostarias de voltar aos Açores?
Beatrice- sim, definitivamente e vou fazê-lo.
Wilson- Ok, é tudo. Muito obrigada e até a uma próxima!



Wilson- Como te chamas e que idade tens?
R- Chamo-me Ravis e tenho 19 anos. Sou da Letónia. É uma dos estados bálticos. Fica na Europa do norte.
Wilson- O que estudas?
R- Estou a estudar para ser um gestor na área da construção civil.
W- Quais são as tuas espetativas para o futuro?
R –Bem ,gostaria muito de ser um gestor.
W- O que gostaste mais aqui nos Açores?
R- Gostei muito do mergulho. Foi fantástico Foi uma experiência ‘de loucos’.
W- E que achaste da temperatura da água?
R-  Estava boa.
W- Quais são as principais diferenças entre a tua escola e a nossa?
R- Eu acho que as pessoas são mais próximas. Na Letónia, não somos assim tão chegados. Essa é, para mim, a principal diferença.
W- Podes descrever a Letónia brevemente?
R- A Letónia? É um país de verdura: Natureza… Temos muitas, muitas florestas, temos mar e montanhas. Só temos pequenas. É uma país muito bonito, com muitos rios e lagos, onde nos podemos sentir próximos da Natureza.
W- Gostarias de voltar aos Açores?
R- Sim, se tivesse a oportunidade de ter um trabalho de voluntariado aqui, de certeza que a aproveitaria.
W- Ok, muito obrigado!
R- Obrigado!

O nosso projeto europeu


O nosso projeto europeu

No Ano Europeu para o desenvolvimento, a Escola Profissional, através do Clube Europeu, desenvolveu um plano de atividades destinado a promover o sentimento da pertença europeia.
Daí que logo no início do ano formativo, no dia das Línguas, que se comemora no dia 29 de setembro, a Escola Profissional promoveu um Peddy-paper na cidade da Horta, criando um percurso pelas ruas que são testemunho da presença de povos europeus na nossa ilha.
Neste Ano Europeu para o Desenvolvimento e sob o lema ‘o nosso mundo, a nossa dignidade o nosso futuro’, a Escola Profissional propôs diversas atividades que visam melhorar o relacionamento intercultural e foi premiada com o terceiro prémio de financiamento a nível nacional. Assim, pretendemos promover o contacto de jovens de diferentes países europeus, para que, trocando testemunhos se possam conhecer e respeitar a cultura de cada um. Tivemos como grande objetivo unir jovens geograficamente distanciados, criando um espaço em que se sentissem livres para mostrar aspetos do seu mundo que, afinal também é o nosso mundo, a Europa..  Surgiu, assim, a ideia de dar uma nova vida ao jornal da Escola e torná-lo um veículo de partilha intercultural. Para isso, o nosso Ipsis Verbis volta a assumir a sua edição bilingue que esteve na sua génese.
Neste ano formativo, abrimos as portas ao mundo, criando formas de unir pessoas de países distantes. Por outro lado, trabalhámos dentro da nossa comunidade, promovendo o relacionamento mais próximo e propiciando a harmonia cultural, esperando que o nosso projeto influencie o maior número de pessoas.

A coordenadora do Clube Europeu
Regina Pinto



Our European Project

In the European Year for Development, our school, through its European Club, organised a plan of activities aiming at promoting the feeling of European belonging.
Therefore in the beginning of the school year, on September 29th 2014, we celebrated the International Day of Languages, with a peddy-paper around our city, Horta, leading the participants through the streets which are testimonies of the presence of European people in our island.
In this European year for the development and under the motto ‘our world, our dignity, our future’, the Professional School suggested a series of activities which goal was to improve the intercultural relationship and was awarded with a financing third national prize.  In this way, we wanted to promote the contact among young people from different European countries, so that, by exchanging experiences and opinions, we may all know and respect each other’s cultures. Our main goal was to unite young people geographically apart, by creating a space where they could feel free to express their feelings about their world, which is after all our own world, Europe. And then the wish of giving a new life to our school paper Ipsis Verbis became a reality, and it became a vehicle of intercultural exchange. Therefore, Ipsis Verbis assumed its bilingual edition which was the original purpose of our school paper.
In this school year, we opened our gates to the world, by creating means of bringing together people from distant countries, united by the fact of being European. On the other hand, we also worked within doors, promoting a narrow relationship and fostering the intercultural harmony in our community, hoping that our project may influence the life of numerous people.

The coordinator of the European Club
Regina Pinto

Clube de Teatro leva ao palco Novos Tempos de Luís Fernando Veríssimo



Clube de Teatro leva ao palco Novos Tempos de Luís Fernando Veríssimo

O grupo de teatro Hybris da Escola Profissional da Horta levou à cena no passado dia 4 de junho a peça Novos Tempos, uma adaptação do texto narrativo homónimo de Luís Fernando Veríssimo. A encenação desta peça, cuja estreia aconteceu no âmbito das comemorações das XIII Jornadas das Escolas Profissionais do Triângulo, na Escola Profissional da ilha do Pico, ficou a dever-se a uma articulação com o projeto Clube Europeu, este ano subordinado ao tema  “Ano Europeu para o Desenvolvimento” com o lema “O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro”. A peça tem como principal objetivo alertar, de uma forma divertida, as camadas mais jovens para um tema recorrente na atualidade: a discriminação nas suas mais variadas formas.
Deste modo, o enredo, de pouquíssimas personagens, tem como protagonistas duas mulheres brasileiras, mãe e filha, que reúnem as qualidades necessárias à configuração dos seres humanos preconceituosos, interesseiros e pouco dignos. A filha, Sueli, perante a desconfortável situação financeira da família decide que é imperativo organizar um jantar em casa da sua mãe, D. Aurora, ao casal Odilon e Jurema. O jantar, obviamente, tem um único móbil: pagar favores antigos, já que este casal, antes pobre, agora tem um certo status social. Odilon tem um cargo no governo. Mas há um problema: Odilon é negro e D. Aurora é extremamente preconceituosa, portanto não é tarefa fácil convencê-la a receber dignamente o casal, sobretudo um negro, na sua casa para jantar.
Os formandos que participaram neste projeto dignificaram-no e estão de parabéns pela dedicação, esforço e motivação que demonstraram.

  A Coordenadora do Clube
Dora Silva


Theatre Club stages New Times by Luís Fernando Veríssimo

The Theatre Group of Horta Professional School performed on 4th June the play New Times, an adaptation of the narrative written by Luís Fernando Veríssimo. The staging of this play, which premiere occurred in the context of the 13th Forum of the Professional Schools, in Pico Professional School, was a result of a partnership with the European Club project, which theme was the European Year for the Development, with the motto ‘Our world, our dignity, our future’. The play aims at drawing the attention to a serious problem in our society: discrimination against people in many ways.
  In this way, the plot, of a few characters, has as main characters two Brazilian women, mother and daughter, who personalize prejudice, greed and lack of dignity. The daughter, Sueli, faced with the difficult financial situation of the family, decides that it is imperative, to arrange a dinner at her mother’s, Mrs. Aurora, with the couple Odilon and Jurema. The meal, obviously, only has a purpose: to pay back old favours, because this couple, who had previously been poor, now holds an important social status. Odilon plays an important governmental role. But there is a problem: Odilon is black and Mrs. Aurora is extremely prejudiced, so it is not an easy job to persuade her to welcome the couple respectably, specially a black man, in her own house for dinner.
The pupils who participated in the play dignified it and we can only congratulate them for their dedication, effort and motivation with which they embraced this project.
 The Coordinator of the Club
Dora Silva

Sabores do Mundo na Europa Workshop O Mundo na Culinária






Sabores do Mundo na Europa
Workshop O Mundo na Culinária

O Clube Europeu da Escola Profissional da Horta, sob o lema do Ano Europeu para o desenvolvimento ‘O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro’ teve a intenção de promover uma maior integração dos imigrantes residentes na nossa ilha, convidando-os a mostrar aspetos da sua cultura, criando espaços de partilha e troca de experiências.

Deste modo, no dia 12 de junho de 2015, realizou-se na Cozinha Comunitária o workshop ‘O mundo na Culinária’, para o qual foram convidados imigrantes para ensinarem a confecionar pratos típicos dos seus países e, através dessa troca de conhecimentos e de degustação, todos pudessem refletir sobre as semelhanças que há entre as diversas gastronomias.
A organização contou com a presença de Petra Adam, cidadã alemã, que decidiu mudar-se para a ilha do Faial na procura de uma vida mais calma e que, segundo nos relatou, se sente a viver numa comunidade que define como uma grande família. Durante a manhã, confecionou e explicou aos participantes todos os passos para se fazer um excelente Apfelstrudel.
Por sua vez, em representação da gastronomia portuguesa, mais precisamente a açoriana, o sr. Manuel Melo revelou os segredos de um bom caldo de peixe do Pico, desde o corte do peixe, ao tempo de cozedura até ao delicioso molho cru que deve acompanhar o caldo.


Para além disso, alguns formandos da Escola quiseram colaborar e presentearam os participantes com sabores das suas terras. A formanda Caroline Sanchez,, oriunda do Brasil, confecionou  uma feijoada brasileira e as formandas Sueli Santos e Deinira Andrade, de Cabo Verde, cozinharam uma Cachupa cabo-verdiana. A formanda Beatriz Silva, do Faial, trouxe uma lasagna italiana, que segundo nos confidenciou, é ‘a melhor do mundo’ porque tem um segredo da sua avó. Com este prato, deu-se ao workshop não só um toque de intergeracionalidade, como também de introdução e adaptação dos hábitos alimentares na gastronomia portuguesa.



Os formandos Adriano Matos, do Pico, e Ana Sofia Silva, do Faial, colaboraram com o afamado arroz doce e com um pudim de natas, testemunhos da doçaria regional açoriana.
No final da manhã e envolvidos por um conjunto de aromas de origens diferentes, chegou a hora de todos se reunirem à volta da mesma mesa e degustar os pratos confecionados. Todos os participantes puderam convidar familiares e amigos e, numa atmosfera intercultural e intergeracional, trocaram-se saberes, partilharam-se experiências e ainda se saboreou uma grande refeição.
Esta foi, definitivamente, uma excelente forma de criar um maior elo de ligação cultural entre as pessoas residentes e aqueles que escolhem a ilha do Faial como a sua casa.

A Coordenadora do Clube Europeu
Regina Pinto





World flavours in Europe
Workshop  The World in Cooking

The European Club of Horta Professional School, inspired by the motto of the European Year for the Development ‘Our world, our dignity, our  future’, wanted to create a way of promoting a more effective inclusion of the immigrants living on our island, by inviting them to show aspects of their culture and therefore making room for sharing and exchanging knowledge.
In this way, on June 12th  2015, in the Collective Kitchen ( in Portuguese called Cozinha Comunitária, a place where everyone can cook and organise events), the European Club promoted the workshop The World in Cooking, for which the members of the Club invited immigrants to teach how to cook typical dishes of their countries and through the exchange of knowledge and tasting, the participants could reflect on the similarities which exist among the diverse gastronomies.
The organisation had the pleasure of meeting with Petra Adam, a German citizen, who decided to move to our island in search of a quieter life and, as she told us, she feels she is living in a community which she defines as a great family. During the morning, she taught every step of making an exquisite Apfelstrudel.
On behalf of the Portuguese gastronomy, more specifically the Azorean, Mr. Manuel Melo, revealed the secrets of making an excellent fish stock, from the way the fish must be cut, the time of cooking to the delicious raw sauce which must be served with the dish.
Beyond that, several pupils from our school, also volunteered themselves to cooperate and provided the participants with tastes of their own lands. Caroline Sanchez, from Brazil, made a Brazilian ‘Feijoada’ (a Brazilian famous dish with black bean and different kinds of meat and sausage meat) and Sueli Santos and Deinira Andrade, from Cape Verde cooked the Cape- Verdian Cachupa ( a meat dish of several sorts, sweet potatoes, corn, etc). Beatriz Silva, from Faial island, brought a special recipe of the Italian Lasagna, which, as she entrusted, it’s ‘the best of the world’, because it encloses a secret of her grandmother. This dish gave a touch of generational meeting and influence or foreign customs in the Portuguese gastronomy.  
Adriano Matos, from Pico island, prepared the well-known sweet rice and Ana Sofia Silva, from Faial, brought a cream pudding as traditional desserts.
In the end of the morning and surrounded by an amount of flavours from different origins, it was time to have a seat at the same table and taste the dishes. All the participants were asked to invite their families and friends and, in a multicultural and intergenerational environment, they all exchanged knowledge, shared experiences, and even had a great meal.
This was definitely a way of creating a stronger cultural link among residents and those who have chosen Faial island as their home.

The coordinator of the European Club
Regina Pinto

Convívios 3ºano - Final de ano formativo 2017/2018

A turma do curso técnico de Marketing e a turma do curso técnico de Eletricidade Naval as duas finalistas do 3º ano organizaram um almoç...